ENTRE INCERTEZAS GLOBAIS E DESAFIOS LOCAIS: RETORNOS CONSISTENTES NO 1º TRIMESTRE DE 2025

ENTRE INCERTEZAS GLOBAIS E DESAFIOS LOCAIS: RETORNOS CONSISTENTES NO 1º TRIMESTRE DE 2025

Por Fernando Miranda Publicado em 17 de April de 2025

 

O primeiro trimestre de 2025 apresentou um cenário marcado por intensas incertezas e ajustes tanto no ambiente internacional quanto no panorama econômico nacional. No contexto global, os desdobramentos políticos e econômicos - em especial os decorrentes das medidas do novo governo americano - passaram a exercer influência decisiva sobre os mercados financeiros, afetando as taxas de juros em diversos países, a performance das bolsas e a dinâmica dos ativos de risco.

 

Em meio a esse cenário desafiador, a Aceprev destaca-se superando as metas para o trimestre, alcançando resultados sólidos que refletem a estratégia de longo prazo adotada nos portfólios dos Planos de Benefícios.

 

Cenário Internacional

 

Nos Estados Unidos, o início do segundo mandato de Donald Trump intensificou a volatilidade dos mercados, impulsionada por uma agenda econômica marcada por medidas protecionistas e tensões comerciais. O Federal Reserve (Fed) optou por manter as taxas de juros inalteradas, aguardando dados mais sólidos sobre inflação e atividade econômica, o que contribuiu para uma movimentação oscilante nos rendimentos dos títulos. O dólar, que inicialmente se fortaleceu como ativo de refúgio diante das incertezas, passou a se estabilizar com o avanço das negociações comerciais e a reavaliação das tarifas. Esse cenário evidencia que o clima de incerteza continuará permeando as decisões dos investidores e gestores de ativos, exigindo cautela e constante reavaliação das estratégias de alocação.

 

No mercado acionário americano, os principais índices, como o S&P 500, sofreram fortes quedas nos meses de fevereiro e março, em resposta à política de comércio internacional adotada pelo governo, que tem gerado diversas incertezas para as empresas. Embora o curto prazo permaneça volátil, os fundamentos da economia dos EUA e os lucros corporativos continuam robustos, e os impulsionadores de crescimento estrutural - especialmente a demanda relacionada à inteligência artificial - sustentam uma perspectiva positiva para o mercado de ações.

 

Na Europa e na China, o cenário internacional permaneceu desafiador. Enquanto os bancos centrais europeus seguiram com políticas de afrouxamento - por meio de cortes nas taxas básicas para estimular o crescimento e conter a inflação - os indicadores chineses apontaram para uma recuperação parcial da demanda interna, sustentada por programas de incentivo ao consumo e esforços para estabilizar o mercado imobiliário. Contudo, os desafios para manter esse crescimento persistem, principalmente devido às medidas protecionistas adotadas pelos EUA, que ampliam a volatilidade e as incertezas no panorama global.

 

Cenário Nacional

 

No Brasil, os efeitos das incertezas internacionais somaram-se aos desafios internos, levando o mercado a enfrentar um período de ajustes. Durante o primeiro trimestre, a inflação - especialmente no setor de serviços - manteve-se em patamares elevados, exigindo uma resposta firme do Banco Central, que reforçou o aperto monetário por meio de elevações da taxa Selic, encerrando o trimestre em 14,25% a.a. Apesar dos esforços para conter a inflação, a trajetória dos preços continuou a pressionar a economia e a impactar a confiança dos investidores.

 

Em março, os ativos de risco locais surpreenderam com desempenho positivo, impulsionados por um redirecionamento significativo dos investimentos estrangeiros. A tese de enfraquecimento americano ganhou força, à medida que as projeções indicaram uma possível desaceleração brusca da economia dos Estados Unidos, o que fez com que o fluxo de capital, antes predominantemente direcionado às empresas americanas, se voltasse para as bolsas de países emergentes, beneficiando, assim, o mercado brasileiro. Como resultado, os ativos de risco, incluindo o Ibovespa e as curvas de juros, apresentaram performance robusta.

 

Além disso, o ambiente político doméstico segue desafiador, com questões estruturais como o ajuste fiscal e as discussões sobre reformas de longo prazo, que continuarão a influenciar os investimentos nos próximos meses. As políticas fiscal e monetária, e as expectativas de inflação permanecem como pontos centrais na análise dos agentes econômicos.

 

Perspectivas

 

Observa-se que o primeiro trimestre de 2025 foi marcado pela convergência de fatores globais e internos que impactam as estratégias de investimento. As medidas protecionistas e a cautela com os dados inflacionários nos EUA, as políticas monetárias expansivas na Europa e os desafios e estímulos na China formaram um cenário de alternância entre riscos e oportunidades. No ambiente doméstico, a persistência do processo inflacionário e uma curva de juros elevada impõem a necessidade de análises estratégicas refinadas.

 

Nesse contexto, a diversificação dos portfólios e a avaliação constante dos riscos continuarão a ser elementos fundamentais para a disciplina de longo prazo que norteia as decisões de investimento da Aceprev. Embora o período se apresente desafiador e permeado de incertezas, ele também carrega inúmeras oportunidades para quem se mantém atento e preparado para as oscilações do mercado.

 

Resultados do Trimestre

 

Os resultados dos Planos e Reservas da Aceprev apresentaram desempenhos positivos no primeiro trimestre do ano, superando as metas estabelecidas.

 

A Reserva Cromo e o Plano da Aperam BioEnergia superaram suas metas de rentabilidade, beneficiando-se de uma alocação mais conservadora e da menor volatilidade proporcionada por investimentos em renda fixa e títulos indexados à inflação. Ao final do primeiro trimestre, a Reserva Cromo alcançou um retorno de 3,35% contra a meta de 3,13% do INPC + 4,5% a.a., enquanto o Plano da Aperam BioEnergia registrou 3,41% contra uma meta de 3,00% do INPC + 4% a.a..

 

A Reserva Níquel possui maior diversificação e exposição a diferentes ativos de risco, e busca entregar um maior retorno no longo prazo. Apesar da maior volatilidade nos mercados de renda variável e fundos multimercado, a Reserva conseguiu entregar resultado positivo no trimestre, superando sua meta para o período. A rentabilidade apresentada foi de 3,26% contra uma meta de 3,13% do INPC + 4,5% a.a..

 

A Aceprev mantém sua estratégia de investir para o longo prazo, com foco em preservação de capital, diversificação e com forte gerenciamento de riscos dos investimentos.

 

ENTRE INCERTEZAS GLOBAIS E DESAFIOS LOCAIS: RETORNOS CONSISTENTES NO 1º TRIMESTRE DE 2025

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